30.3.06

A pergunta que não quer calar

A comunidade científica internacional está vivendo dias de tensão com a possibilidade de uma grave pandemia em escala global.... mas será que o vírus da gripe aviária também pode ser transmitido de pinto para periquita???

27.3.06

A vida começa a 10 metros

Mesmo com toda a chuva e vento do último domingo, fica absolutamente comprovada a máxima de adesivos e camisetas: the worst day diving is better than the best day at work.
E tenho dito.

24.3.06

A dança da vitória

...Resta saber a vitória de quê ou de quem. Esquecendo-se do fato de que sempre há alguém olhando, a deputada federal Ângela Guadagnin (PT-SP) comemorou com samba, dentro do plenário da Câmara, a absolvição do colega João Magno (PT-MG) do processo de cassação. Magno engrossa a massa da pizza. Ângela desrespeita, sorrindo e dançando, um espaço que deveria ser símbolo da seriedade com que pensamos e exercemos a democracia no país. Deveria. O texto é do jornalista Jorge Bastos Moreno:
- Mano véio, aqui você só não vai ver é boi voar! - foi o que ouvi no primeiro dia em que o cheguei ao Congresso, como repórter, em 1976, do então deputado paraibano Ernani Sátyro. Surdo, chamava todo mundo de “mano véio”. E eu vi muita coisa. Vi o Congresso ser fechado em 1977. Vi parlamentares arrancados da tribuna pelas cassações da ditadura. Entre eles, Alencar Furtado, aquele que disse que sua luta era para que não houvesse lares em prantos: “filhos órfãos de pais vivos, ou mortos, talvez, quem sabe; órfãos do talvez ou do quem sabe; viúvas de maridos mortos ou vivos, quem sabe, talvez; viúvas do quem sabe ou do talvez”. Vi Ulysses Guimarães dizer: “Tenho ódio à ditadura; ódio e nojo”. Vi Tancredo chorar por JK. Vi mães, viúvas e órfãos com cartazes de seus mortos e exilados clamarem por anistia. Vi o doido manso Teotônio Vilela se rebelar contra o regime. Vi a eleição de Tancredo, vi a Constituinte. Vi momentos de tristezas e alegrias. Nas tristezas, ouvia o Hino Nacional cantado com vozes enlutadas, sempre seguido nessas horas do coro “a luta continua”. A alegria ecoava em palmas e papel picado. Mas nesta madrugada vi uma cena que nunca vou esquecer: a deputada Ângela Guadagnin (PT-SP) dançando, sambando como passista do agouro ao ver que os votos apurados já davam pra salvar de cassação o deputado João Magno (PT-MG), um dos mensaleiros da Câmara. Nem os canhões, fuzis e metralhadoras que tentaram desmoralizar pela força o Congresso superariam o escárnio da deputada. Longe do “Necrológio dos desiludidos do amor”, onde as amadas dançavam “um samba bravo, violento, sobre as tumbas deles”, a dança da deputada é o mais imoral dos emblemas da degradação da política brasileira. Talvez a perplexidade foi que impediu o presidente da Câmara, Aldo Rebelo, de exigir o devido respeito da deputada em pleno velório da Casa.
Estou ficando preocupado com o grau de cinismo político desde espaço virtual. Mas juro que não é culpa (exclusivamente) minha. É que o pessoal da capital, ultimamente, não anda colaborando muito...

20.3.06

Lave bem a sua

O STF interferiu nas prévias do PMDB. mas também, por esses dias, o Supremo intefere em tudo mesmo... Me espanta que o Jobim - escreva o que eu digo, ele sai candidato a governador este ano - ainda não tenha dado um palpite sobre a cor da minha cueca. Em uma nota mesquinha e pessoal, menos mal que tenha sido no PMDB. Juro que prefiro ver os netos de Ulysses alinhados ao Lula a correr o risco de sequer imaginar o que mais uma campanha Garotinho pode fazer ao Rio. Para não mencionar o risco de vê-lo crescer nas campanhas, por mais improvável que isso seja. Nesse sentido, caso eles se baguncem por lá e acabem sem candidato de tanto bater cabeça, nem vou chorar. Ando triste com a política. Pela primeira vez na vida não tenho na ponta da língua a resposta sobre quem vai levar meu voto para presidente. Do governo do estado, eu já desisti. Ver Carlos Lessa, o último economista de esquerda que ainda fazia algum sentido, alinhado ao Menininho me deixou cabisbaixo. E se o Crivella ganhar por aqui, juro que me mudo pra São Paulo.
E o sigilo bancário do caseiro, hein? Puro batom na cueca. Na da Polícia Federal, não na minha ou na do Jobim (...) Mas até sobre isso ele tinha opinião a dar. Ficou fulo porque não lhe perguntaram se podiam passar o batom. Ou beijar a cueca.
Os participantes do Big Brother 27 desenvolveram o curioso se não trágico hábito de não lavar as sungas... Mas sungas não são cuecas, então ninguém tem nada com isso.