27.10.06

Só acontece comigo...

É uma dessas cenas inusitadas, que só mesmo uma idílica noite de sexta-feira pode produzir: o sujeito vontando da academia, divindo os exíguos quatro metros quadrados do elevador de serviço com uma linda e unida família de cinco gordos, todos armados com sundaes do McDonald's... Dá para começar o fim de semana com bom humor, não?
(...)
Torcendo para que consertem a bosta do elevador social na segunda-feira.

13.10.06

Filosofando com os peixes...

A minha singela contribuição para que você, caro leitor, tenha uma vida mais feliz e não morra do coração antes dos 40: não alimente suas nóias e problemas mais do que o necessário. Eles podem se voltar contra você...
"Quando vem maré de azar, baiacu estressado é bola." - Glauco Procurando Nemo Paiva

4.10.06

Lições aprendidas

Mantive o título, mudei o texto. Eu queria escrever aqui um comentário sobre a delicada relação entre repórteres e assessores de imprensa, tomando por base a cobertura do acidente aéreo da última sexta-feira. Após alguns minutos parado em frente à tela, cheguei à conclusão de que tenho medo de escrever esse texto. Não sei quem poderia vir a ler, não sei como iria me interpretar. Sentir-me impedido de escrever é algo absolutamente novo. E a sensação, posso dizer, é péssima. Iniciei várias frases, deletei-as todas. O cursor vai e vem numa dança inútil e irritante. Tanto a dizer; tanto receio de alimentar velhas e improdutivas polêmicas. Medo de irritar colegas que viraram amigos, vontade de fazer entender que, em certas horas, não se pode confundir relações pessoais com trabalho. Sinceramente, eu espero que compreendam isso... Eu acho que entendem. Quero acreditar que sim.
(...)
Era para ser um breve e produtivo ensaio, que levasse à reflexão sobre fluxo de informação e trabalho jornalístico. E tudo que consegui até agora foi esboçar um patético pedido de desculpas por erros que sei não ter cometido, enquanto, entre a cabeça e o teclado, alimento com vitaminas a indignação que estou sentindo com a atitude de alguns coleguinhas lá fora.
Talvez seja melhor parar e voltar outro dia. No campo pessoal, palavras não expressam o pesar por 154 vidas perdidas. No terreno profissional, têm sido dias de árduo aprendizado. Pelo que me vejo, de maneira acridoce, grato. É isso: não vai acabar amanhã, então vou calar a boca e continuar mastigando... só espero que não me venha um gosto amargo no final.

2.10.06

Agora é que são elas!

Eu juro que já desconfiava... Depois que o sujeito pagou o mico de não aparecer no debate, só podia dar nisso! E a piada do ano fica mesmo com o tal "núcleo de inteligência de campanha" petista. Fato: eles devem ter um rigoroso teste de Q.I., acompanhado de impossível seleção psicotécnica, para garantir que apenas zebras prenhas e avestruzes estéreis façam parte desse fechadíssimo grupo de inegável e devastadora influência... sobre o próprio partido - como se o PT já não estivesse suficientemente atolado na lama. Dizem até que, independentemente do resultado das eleições, esse pequeno conglomerado de gênios vai mudar, de vez por todas, uma das mais arraigadas regras de costume do país: quando outubro passar, estará convencionado que o corno é sempre o penúltimo a saber; porque o último é, invariavelmente, o Lula.
Isto posto, ainda há uma ponta de esperança para o Rio de Janeiro... Ainda dá para derrotar o PMDB de menininhos e Marias Rosinhas no estado. Até que enfim uma boa notícia!
- Atenção: este blog virou arena eleitoral... Dane-se. Mais quatro anos de assistencialismo com dinheiro público não vai dar. Aí é melhor partir pra ignorância e desmembrar de vez a Guanabara. Juro que todo mundo vai ganhar mais com isso. Denisão na cabeça. O resto a gente vê depois, se a PF e o TSE deixarem...