21.5.05

Feel the Force, motherfucker!

Então é isso... fim de papo na Galáxia Distante. A vingança dos Sith é a prova cabal de como a desatenção na direção de atores pode simplesmente acabar com momentos cruciais em um filme, transformando em risos o que deveria ser tensão. Eu também fiquei chocado com a falta de acuidade na maquiagem. Será que, com tantos efeitos especiais, os técnicos da Lucas Arts, Lucas Films e Industrial Light and Magic se esqueceram do básico, do bê-a-bá? Por que o grande vilão ficou parecendo um palhaço em alguns momentos? (...) Havia algo de errado com o Yoda também. Ele me pareceu um pouco arrogante. Mas talvez isso tenha sido proposital - assunto para mesa de bar. E os espetaculares duelos de sabre de luz que me prometeram?! Entre todos da nova trilogia, eu fico com o de Qui-Jon Gin e Obi-wan Kenobi contra Darth Maul, lá no primeiro filme, A Ameaça Fantasma. Foi sem dúvida o mais plástico, talvez porque o vilão fosse interpretado pelo próprio coordenador de artes marciais da série. Mas com toda a trucagem eletrônica possível, por que não usar dublês treinados para dar mais vida às cenas de luta? Bem... agora é tarde. Realmente uma pena.
Mas apesar de todos os defeitos possíveis e imagináveis, o extermínio dos Jedis e a corrupção final de Anakin Skywalker emocionam. George finalmente conseguiu, depois de muito flertar com isso na primeira trilogia, fazer uma digna tragédia romântica. Onde antes havia Eurípedes, agora há Shakespeare. Lucas é um incomparável contador de histórias. E mesmo com todos os senões, A Vingança dos Sith arrepia. Todo mundo sabe o que acontece, mas ver na tela... é outra coisa. The Force is strong in this one. Um agradecimento todo especial à mulher da minha vida, que se dispôs a encarar a pré-estréia comigo. Eu te amo. Sempre mais.
Praia vazia em dia de semana é bom. Mas ter o parque dos patins só pra você num ameno fim de tarde... Não tem preço. Eu quase tinha me esquecido de como é bom gastar rodinha. Quase.

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