18.12.08

Linha direta

O celular tocou às 8:47 da matina. Horário crítico no escritório. Correria, jornais espalhados por todo lado, notícias, resumos, traduções. Demorei alguns segundos até encontrar o telefone, submerso no mar de tipos e fotos que habitualmente inunda minha mesa todas as manhãs. Na bina, o síndico - companheiro de todas as horas, até embaixo d' água. Atabalhoado, atendi na pressa, quase deixando o aparelho cair, e estava prestes a despachar o amigo com um "velho, me dá cinco minutos, te ligo já" quando fui surpreendido pela voz infantil do outro lado da linha. Era ninguém menos do que o menino Theo, meu sobrinho branco:
- Aô, tio Fasa! ...Bem?! Saudade!!
E só isso já me valeu o dia.

Nenhum comentário: